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7% das empresas mudaram suas formas de pagamento nos últimos meses e 93% dos lojistas com ponto físico já disponibilizam o PIX. É o que mostra um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e Instituto Qualibest. Além disso, o relatório mostra que 33% dos consumidores usam o Pix em pagamentos online pelo celular. Já os varejistas que disponibilizam essa opção em seu e-commerce é de 85%.

Em transações pelo computador, 42% usam o crédito parcelado para compras, e as empresas que oferecem esse meio é de 85%. Em relação aos e-commerce, 100% já permitem o pagamento como cartão de crédito à vista.

O consumidor está cada vez mais digitalizado, por isso aplicativos e carteiras digitais estão mais destacados pelas empresas. A adesão aos meios de pagamento tem se tornado cada vez mais forte e isso é positivo para alcançar mais pessoas, formalização do mercado e para a economia. Há mais atenção e aceitação dos consumidores às tecnologias de realidade virtual, inteligências e automação.

A pandemia também promoveu os meios de pagamentos alternativos: atualmente, o uso de cashback é 54%; em 2018 eram apenas 17%. Já os cupons de desconto e programas de fidelidade são utilizados por 58% das pessoas; há cinco anos eram 36% apenas. 15% dos entrevistados afirmam não usar nenhuma opção.

Existe uma grande oportunidade para o varejo se fazer mais presente na vida dos clientes, oferecendo conveniência e vantagens financeiras para criar um relacionamento mais sólido com seus consumidores. Uma boa oportunidade para criar proximidade com os usuários, o que já acontece com bancos digitais e fintechs.

As criptomoedas ganham força entre os pagamentos emergentes. A pesquisa mostrou que 33% dos clientes têm ou já possuíram criptos, e desses, 23% afirmaram que as utilizariam em transações na internet. Mas, apenas 7% dos varejistas se interessam em disponibilizar esse tipo de pagamento, o que aponta para um descompasso entre o crescimento do segmento e o entendimento dos varejistas quanto à adoção em massa.

O meio de pagamento varia conforme o tipo de comprar e produto. Os bens duráveis em lojas físicas são pagos com cartão de crédito parcelado normalmente, e o cartão de crédito à vista é preferência quando o assunto é consumo imediato, seguido do cartão de débito.

De acordo com estudo realizado pela consultoria GMattos, as empresas elaboram estratégias para se anteciparem às novas estratégias de mercado: 87% das fintechs oferecem o PIX Garantido para pagamento parcelado. O estudo analisou as startups financeiras do Brasil no “Compre agora, Pague Depois” (By Now, Pay Later – BNPL) e apontou que a diferença entre PIX Garantido e PIX Parcelado, é a capacidade de amplitude da oferta.

Pelas fintechs, as empresas fazem a intermediação da liquidação da transação com a gestão da cobrança ao consumidor e o repasse ao vendedor. O risco de não pagamento, portanto, fica com as startups. No PIX Garantido do Banco Central, o risco seria do emissor do PIX, com a liquidação do parcelamento de maneira centralizada.

O estudo comparou as taxas de juros ofertadas e a taxa anual, com parcelamentos em 12 vezes. Verificou-se que as ofertas começam com juros de 3,45% até 8,17% ao mês, o que equivale a 156,61% ao ano. Por fim, constatou-se que 25% das empresas oferecem o parcelado sem juros com opções de pagamentos com mais de três prestações.